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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Fechamento - Julho/2016: R$ 50.950,69 (+6,84%)

Mês turbulento. Para mim, ao menos; na bolsa foi só alegria, com mais uma subida vertiginosa do Ibovespa.

De início, algumas justificativas aos leitores: fiquei ausente de praticamente tudo após a primeira semana deste último mês, tendo um gasto inesperado que impediu-me de aportar, além de diversos problemas que impediram-me de escrever e acompanhar os outros blogs. Enfim, foi um mês complicado, mas fico feliz que passou e estou bem novamente.

Neste julho o Ibovespa obteve alta de 11%, um número expressivo, e novamente performou acima da carteira. Tenho achado engraçado essa sequência de subidas, já que as mesmas não se justificam pelos resultados das empresas ou melhora no ambiente de negócios. O desemprego continua altíssimo, as empresas continuam sofrendo e o país inteiro está endividado. Se fosse arriscar uma previsão, diria que a bolha da inadimplência ainda não estourou e a situação geral da população tende a piorar ainda mais, já que não há perspectiva de um aquecimento no mercado que permita reverter este cenário de demissões e desemprego.

Sendo assim, vamos aos resultados, seguidos de breves comentários:

Rentabilidade mensal: 6,84%
Rentabilidade anual: 16,60%
Rentabilidade histórica: 9,38%

A rentabilidade da carteira atingiu 7,48%, lembrando que esta rentabilidade apenas considera minha carteira de ações, excluindo minhas aplicações com empréstimos. Foi um bom número, e serviu-me de alívio por fazer meu patrimônio subir mesmo em um mês sem aportes.

1- Evolução patrimonial



Como pode-se observar, continuo perseguindo a meta de patrimônio e o plano segue firme, passando por cima das adversidades. Neste mês ultrapassei o marco dos R$ 50 mil, o que me deixa bastante satisfeito, apesar de saber que o caminho ainda será longo e duro. De fato, posso ver que evoluí as custas de meu próprio esforço e isso é muito gratificante. 

2- Comparativo de rentabilidades


A carteira ainda performa abaixo dos dois índices de referência. É muito cedo para tirar qualquer conclusão, mas é um fato que este resultado pouco me preocupa.

3- Aportes mensais


Como já mencionado, está aí: aportes zero. É a segunda vez acontece no ano e, isto sim, me incomoda bastante. Da primeira vez, ocorreu devido a gastos pontuais que optei —como sempre opto— por pagar à vista. Como disse neste blog, poderia ter realizado em março um pequeno aporte, mas preferi aumentar o aporte de abril, que não pôde ser percebido no gráfico pelo fato de que ao final deste mês recebi bastante dividendos —que foram descontados do valor do aporte já realizado.

O ponto é que, para pequenas carteiras, os aportes são fundamentais. Deve-se buscar aportar o mais forte possível no início e qualquer valor que consiga-se aportar a mais faz bastante diferença. Com o tempo, como sabemos, a rentabilidade tende a tomar as rédeas da carteira e torna-se gradualmente mais importante que os aportes. Ainda não é o meu caso.

E que venha agosto!

6 comentários:

  1. Nesta crise toda tá dificil aportar pesado...
    Força aí!

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  2. Ola PM.

    Eu estou mais otimista, o mercado melhorou pela expectativa de fim da crise.

    Ta dificil aportar mas nao pode desanimar.

    Abraco

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    Respostas
    1. VDC,

      Estou mais otimista apenas pelo fato de que o PT saiu do poder. Mas veja: MAIS otimista, porém ainda pessimista.

      A expectativa do mercado realmente melhorou, mas não creio que este seja um termômetro confiável sobre o status da crise. O que vejo é muita gente ainda passando aperto, desde pessoas físicas até empresas, e infelizmente, nenhum sinal de melhora no curto/médio prazo.

      Abraços.

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    2. Vai demorar para o País voltar aos trilhos, infelizmente. Parabéns pela superação do CDI! Abraço!

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    3. Obrigado, Doutor. Na rentabilidade, estou tentando copiar o senhor, rs.

      Abraços.

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